sábado, 12 de novembro de 2011

Fuja dos falsos evangelhos! Ainda há tempo...

 
Assisti, há algum tempo, a uma pregação de Carter Conlon (um pregador de mensagens vibrantes, da mesma linha do saudoso David Wilkerson), pela qual enfatizou: “Corra”. De maneira contundente, ele asseverou que os servos de Deus devem correr, fugir, escapar dos falsos evangelhos propagados pelos enganadores do nosso tempo.

No Novo Testamento há vários mandamentos relativos à fuga do mal. A Palavra de Deus nos ordena a fugirmos — a nos desviarmos, a escaparmos — dos pecados, pois a única coisa que pode nos afastar do amor de Deus, endurecendo o nosso coração, é a permanência no pecado (Hb 3.12-14). Por isso, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, afirmou: “Fugi da prostituição” (1 Co 6.18); “fugi da idolatria” (1 Co 10.14); “saí do meio deles” (2 Co 6.17); “foge destas coisas” (1 Tm 6.11); “Foge também dos desejos da mocidade” (2 Tm 2.22), etc.

Precisamos correr, fugir, escapar dos falsos ensinamentos propagados pelos enganadores que estão “entre nós” (At 20.28-30; 2 Pe 2.1). Os falsos evangelhos são as falsas boas novas; as verdades misturadas com mentiras; os acertos e erros mesclados; é leite contaminado (1 Pe 2.1,2).

Você só não deve fugir do Diabo, e sim resisti-lo. Mas, para fazer isso, deve se sujeitar a Deus (Tg 4.7). Quem se submete ao Senhor, foge dos falsos evangelhos, contrários ao Evangelho de Cristo.

Fuja do evangelho experiencialista, baseado em experiências exóticas, em revelações obtidas depois de pretensas visitas ao Céu e ao Inferno e em técnicas psicológicas, como a regressão até o ventre materno (Dt 13.1-4; Jo 10.41).

Fuja do evangelho antropocêntrico, pelo qual o ser humano é tacitamente endeusado e estimulado a confiar mais na autoajuda do que na Ajuda do Alto (1 Pe 5.6; Fp 4.11-13).

Fuja do evangelho da prosperidade, pelo qual enganadores, webenganadores e telenganadores, abrindo mão do tesouro celestial (Mt 6.19-21), enriquecem e levam cativas pessoas enganadas, webenganadas e telenganadas, as quais deixam de usufruir do grande tesouro da salvação (2 Co 4.7).

Fuja do evangelho ecumênico, que valoriza um falso amor, mal direcionado, centrado em interesses próprios, abrindo mão da Verdade (Jo 14.23).

Fuja do evangelho cessacionista, pelo qual se afirma que a multiforme manifestação do Espírito Santo cessou, desprezando as profecias e extinguindo o Espírito (At 2.39; 1 Ts 5.19-21).

Fuja do evangelho neopentecostal, que banaliza os dons, ministérios e operações do Espírito Santo, levando incautos a pensarem que podem profetizar a qualquer hora, como bem entendem, e manipular a manifestação sobrenatural do Espírito (1 Co 14).

Fuja do evangelho farisaico, legalista, propagado e seguido por muitos líderes que “coam mosquitos”, mas “engolem camelos”, verberando contra efemeridades, sem ver “traves de madeira” enormes em seus próprios olhos (Mt 23).

Fuja do evangelho do entretenimento, que oferece toda a diversidade mundana num contexto “evangélico”, como apresentações de vale-tudo, shows de hip-hop, street dance, etc. (Rm 12.1,2; Tg 4.4).

Se você quer verdadeiramente ser vencedor até o fim, fuja de todos os falsos evangelhos e atente para o que está escrito em 1 Coríntios 15.1,2: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão”.

Autor: Ciro Sanches Zibordi

Reflexões Teológicas: A Teologia da Prosperidade: Por Rev. John Piper (T...

Reflexões Teológicas: A Teologia da Prosperidade: Por Rev. John Piper (T...: Eu não sei o que você sente em relação à Teologia da Prosperidade, mas eu vou lhe dizer o que eu sinto: ódio! Isso não é evangelho...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Prosperidade e Missões

Citar um único versículo da Bíblia é suficiente para demonstrar que os ensinos da Teologia da Prosperidade são insustentáveis.

Jesus disse: "Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância, a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens" Lc 12.15.
Infelizmente, muitos cristãos, mesmo dizendo não concordar com a Teologia da Prosperidade, continuam vivendo deliberadamente em busca de prosperidade material, enganados pelos valores materialistas da sociedade de consumo.
Alguns estão muito preocupados com coisas simples, pois os sofás da sala não combinam com a estante, ou porque o velho televisor já deveria ter sido substituído por um moderno aparelho com tela de plasma.
Outros estão constantemente considerando assumir mais um emprego, pelo principal motivo de obter renda mais alta, para trocar de carro todo ano ou morar em uma casa maior e mais confortável.
E quantos não conseguem dormir direito pois foram atropelados pelas dívidas e pelos problemas financeiros, consequência de gastos impensados, gerados por acatar a influência do estilo de vida consumista pregado em nossa época.
Enquanto isso...
1. Centenas de povos e etnias nunca ouviram o Evangelho, nunca tiveram um missionário pregando a palavra de Deus para eles;
2. Milhões de pessoas não possuem sequer um versículo da Palavra de Deus traduzido para o seu idioma;
3. Em muitos países, cristãos são perseguidos pelo simples fato de assumirem a sua fé em Jesus;
4. Etc... etc...
Você busca ser um cristão autêntico? Qual é o propósito de Deus para a sua vida? Qual é a sua missão neste mundo?
Jesus disse aos seus discípulos:
"Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas" Mc 16.15.
"Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra". At 1.8
"A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita". Mt 9.37-38.
Que tal você?
Reflexão Pessoal
Como você acha que as pessoas vêem você?
1. Como alguém preocupado com o progresso do Evangelho e com a expansão do Reino de Deus.
2. Como alguém preocupado em obter sucesso profissional e prosperidade material.
Nessa questão, como você acha que Deus vê você?
Como você pode se envolver mais efetivamente com a missão que Jesus deixou pra você?


Marcos E. Fink - Ganancia.com.br

sábado, 16 de julho de 2011

Pregando sobre o inferno

“como escapareis da condenação do inferno”? Mateus 23:33 Se nós que cuidamos das almas soubéssemos como é o inferno e conhecêssemos a situação dos condenados à perdição, ou se por algum outro meio nos tornássemos conscientes de quão pavorosa é a condição deles; se ao mesmo tempo soubéssemos que a maioria dos homens foi para lá e víssemos que nossos ouvintes não se dão conta do perigo – nestas circunstâncias, seria moralmente impossível que evitássemos mostrar-lhes com muita seriedade a terrível natureza de tal desgraça e como estão extremamente ameaçados por ele. Nós até mesmo lhe clamaríamos em alta voz. 

Quando os ministros pregam friamente sobre o inferno, advertindo os pecadores de que o devem evitar, por mais que suas palavras digam que é infinitamente terrível, eles acabam se contradizendo; pois à semelhança das palavras, as ações também têm sua própria linguagem. Se o sermão de um pregador ilustra a situação do pecador como imensamente pavorosa, enquanto seu comportamento e sua maneira de falar contradizem isso – mostrando que ele não pensa assim – tal ministro vai contra seu objetivo, porque neste caso a linguagem das ações é muito mais eficaz do que o significado puro e simples de suas palavras. Não que eu credite que devemos pregar somente a Lei; acontece que ministros talvez preguem suficientemente outras coisas. O evangelho deve ser proclamado tanto quanto a Lei e esta deve ser pregada apenas para preparar o caminho para o evangelho, a fim de que ele possa ser proclamado de modo mais eficaz. A principal tarefa dos ministros é pregar o evangelho: "Porque o fim da Lei é Cristo para a justiça de todo aquele que crê" (Rm 10.4). Portanto, um pregador ficaria muito além da verdade se insistisse demais nos terrores da Lei, esquecendo seu Senhor e negligenciando a proclamação do evangelho. Mesmo assim, porém, a Lei realmente deve ser enfatizada, e sem isso a pregação do evangelho talvez seja em vão. 

Certamente, é belo falar com seriedade e emoção, conforme convém à natureza e importância do assunto. Não nego que possa existir um pouco de impetuosidade imprópria, diferente daquilo que, pela lógica, decorreria da natureza do tema, fazendo com que forma e conteúdo não estejam de acordo. Alguns dizem que é ilógico usar o medo a fim de afugentar as pessoas para o céu. Contudo, acho que faz parte da lógica o esforço para afugentar as pessoas do inferno em cujas margens elas se encontram, prontas para cair dentro dele a qualquer momento, mas sem se dar conta do perigo. Não seria justo afugentar alguém para fora de uma casa em chamas? O medo justificável, para o qual há uma boa razão, certamente não deve ser criticado como se fosse algo ilógico

        Autor: Jonathan Edwards  1703 - 1758